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Declaração Universal dos Direitos do Cafajeste


Preâmbulo


Nós, cafajestes profissionais, sempre reunidos para novas conquistas, destinados a nos embriagar e enganar a primeira mulher de qualquer espécie que nos queira, em toda hora e qualquer lugar, viemos promulgar, visando ao bem-estar de nossos egos e à satisfação de nossa lascívia, o seguinte código dos cafajestes:


Título I – Dos princípios fundamentais


Artigo 1.º – Não ter nenhum princípio.
Artigo 2.º – Homem, na traição, distrai-se.
Artigo 3.º – Nunca se deve bater em uma mulher – ela pode gostar.
Artigo 4.º – O que é bom, a gente come e mostra; o que é ruim, a gente não mostra, mas come.
Artigo 5.º – Figurinha repetida não completa álbum, mas mas serve para quando bater o desespero.
Artigo 6.º – Mulher é como “Elma Chips” – é impossível comer uma só.
Artigo 7.º – As velhas desculpas ainda colam:

  • I – Só a cabecinha, meu amor.
  • II – Eu estava bêbado.
  • III – Desculpe, mas não me lembro de você.
  • IV – Vou comprar cigarro e já volto.
  • V – Você é a única na minha vida.
  • VI – Você vai acreditar na(o) sua(eu) amiga(o) ou em mim?
  • VII – Meu amor… eu te amo!
  • VIII – Relaxe… eu não vou fazer nada que você não queira.
  • IX – Prometo que não vou te trair de novo.
  • X – Eu posso explicar…
  • XI – Entenda… já estou me separando dela.

Artigo 8.º – Cafajeste não mente – omite.
Artigo 9.º – Canta-se mulher no atacado para se pegar no varejo.
Artigo 10.º – Não tenha escrúpulos – seja cafajeste.

  • Parágrafo 1.º – Toda mulher gosta de sofrer.
  • Parágrafo 2.º – Elas adoram quando são feitas de chiclete.

Artigo 11 – Toda mulher é igual – só muda a maquiagem.
Artigo 12 – É obrigação de todo cafajeste “abrir novos parques de diversões” – ou seja, desvirginar algumas donzelas.
Artigo 13 – Mulher feia é como violino – vira a cara e passa a vara.
Artigo 14 – Todo cafajeste tem de ter classe.
Artigo 15 – Toda e qualquer mulher é objeto de seu prazer.
Parágrafo único – Mulher é bem de necessidade pública.
Artigo 16 – O que cair na rede é “peixe”.
Artigo 17 – Cafajeste não se arrepende – se diverte com o fatídico.
Artigo 18 – Esposa e namorada não são símbolos de fidelidade.

  • Parágrafo 1.º – Cavalo amarrado também come capim.
  • Parágrafo 2.º – As outras mulheres adoram cafajestes com namoradas, noivas, esposas ou afins.

Artigo 19 – Nenhum cafajeste deve deixar os amigos por uma namorada, salvo por alguns instantes, e com a finalidade de diminuir o nível de testosterona antes das conversas.
Artigo 20 – Praga e rancor de ex-namoradas só saem com mulher feia.
Exemplo: depois de chutar sua ex-qualquer-coisa, pegue uma baranga bem feia, que a praga e o rancor jogados pela ex-qualquer-coisa vão pelo bidê abaixo.
Artigo 21 – Biela é questão de tempo.
Parágrafo único – Mulher é fase; por isso, aproveite as boas fases e guarde algumas fêmeas para o período de vacas magras.
Artigo 22 – Ex-namorada também serve como merenda nas horas de solidão.

  • Artigo 23 – Não enjoe de mulher nenhuma: tenha sempre na agenda os telefones para necessidades. *Parágrafo único – Convém, em alguns casos excepcionais, manter contato telefônico ao menos uma vez por mês para lembrá-las de que você as adora, ama, etc… e que necessita delas.

Artigo 24 – VETADO.
Artigo 25 – Negue tudo até a morte – a mulher acaba acreditando.
Parágrafo único – Enquanto você ainda estiver pedindo um pé-de-meia, há desculpa. Caso não esteja mais, vale atentar para o fato de estar vestido com uma camisinha (se estiver).
Artigo 26 – Em casos de “necessidade”, prometa tudo a uma mulher – elas adoram, acreditam e acabam cedendo.
Artigo 27 – É vetada qualquer recriminação ao cafajeste que embebedar uma mulher para pegá-la.
Artigo 28 – Carro não é “prostíbulo”, mas pode ser motel.
Artigo 29 – Seja prevenido: leve camisinha até para velórios – mulheres são geralmente frágeis e sentimentais.
Artigo 30 – Não perdoe – vingue-se.

Título II – Das considerações e desconsiderações

Artigo 31 – Não se considera nenhuma mulher.
Artigo 32 – Homem não tem amigas – apenas as “considera” um pouquinho mais.

  • Parágrafo 1.º – Tal “consideração” merece algumas considerações:
  • I – Se vacilar, cai na vara.
  • II – Deve-se sempre tentar alguma coisa com elas.
  • III – Converse algumas safadezas com elas – você saberá do que ela gosta, e algum dia poderá ser útil.
  • IV – A alegação de afinidades entre vocês poderá ser um bom método de convencimento.
  • Parágrafo 2.º – Considerar “mais” quanto amiga, não quer dizer maior consideração quanto mulher.
  • Parágrafo 3.º – Não se excetua o disposto nos artigos anteriores, sobretudo o referido no Artigo 7.º, itens I, VII e VIII.

Artigo 33 – Um cafajeste nunca trai o outro.

  • Parágrafo 1.º – Deve-se sempre respeitar o amigo cafajeste.
  • Parágrafo 2.º – São todos cúmplices, sem distinção de ato, fato ou motivo:


  • I – Um nunca entrega o outro;
  • II – Um sempre encoberta o outro;
  • III – A culpa nunca é do cafajeste agente, sempre do cúmplice amigo.

Artigo 34 – Se, por uma breve falha de personalidade, um ex-cafajeste amigo seu começar a namorar “sério”, a namorada dele é homem.
Parágrafo único – Excetua-se da denominação “namorada”:

  • I – Mulher que ficou em festa;
  • II – “Merenda” antiga;
  • III – Cachorras e safadas;
  • IV – Ex-namoradas.

Artigo 35 – Na contagem do escore da noite, consideram-se, entre os cafajestes, a mesma mulher com que eles ficaram na noite.
Artigo 36 – Para o disposto nesta [lei]], não se considera como mulher:

  • I – Sua mãe;
  • II – As mães de seus amigos;
  • III – Sua irmã.

Artigo 37 – Consideram-se como fêmeas, para os fins desta lei:

  • I – Outras mães, sobretudo a de sua namorada;
  • II – Irmãs dos outros, inclusive as de seus amigos, prometendo-lhes, mesmo que não cumpra, que não fará com as irmãs deles o mesmo que faz com as dos outros.

Artigo 38 – Prima não é parente.
Artigo 39 – Mulher é a parte da vagina que a gente não come.

Título III – Das classes e classificações


Artigo 40 – Existem três classes de mulheres: as putas, as filhas da puta e as patas.

  • I – As putas são aquelas que transam com todo mundo – até com você.
  • II – As filhas da puta são aquelas que transam com todo mundo – menos com você.
  • III – As patas são aquelas que só transam com você – e ficam pensando que são suas namoradas.

Artigo 41 – Os cafajestes só pegam três tipos de mulher:

  • I – As nacionais;
  • II – As estrangeiras;
  • III – As extraterrestres.


Título IV – Das cachaças e das biritas

Artigo 41 – Cafajeste não “toma uma” – quem toma uma é boiola.
Artigo 42 – Todo cafajeste que se preza é biriteiro.
Artigo 43 – É vetada toda e qualquer recriminação à barriga de cachaça do cafajeste.

  • Parágrafo único – Barriga de cachaça não é barriga – é “calo sexual”.

Artigo 44 – Tudo é lícito quando se está embriagado.

  • Parágrafo único – Faça o que quiser – só não vale dar o cu. Ver o Título V com todas as suas variantes.

Artigo 45 – Nunca deixe de beber com os outros cafajestes por causa de mulher. Vide Artigo 19.
Artigo 46 – Mulher é consequência de cachaça bem-tomada.
Artigo 47 – Toda mulher merece uma; poucas merecem duas; nenhuma merece três.
Artigo 48 – Quando algum cafajeste seu, não-alcoolizado, lhe der um conselho, aceite. Ele sabe o que diz – sobretudo no tocante à mulher que você quer libidinar.

Título V – Das bozengas e mocreias

Artigo 49 – Considerar-se-á bozenga toda mulher rude, bestial, cujo semblante apresente deformação aberrante e permanente.
Artigo 50 – As bozengas e mocreias serão divididas em grupos e subgrupos com as respectivas denominações:

  • Vassouras-de-bruxa;
  • Belugas (um tipo de baleia, se você tem preguiça de ver no Aurélio);
  • Carniças;
  • Demais denominações afins.

Artigo 51 – Fica isento de punibilidade qualquer um que pratique delito contra qualquer uma dessas criaturas.

  • Parágrafo único – Caso o delito tiver ressonância social, o agente concorrerá ao Mérito do Grã-Cafajeste. (Parágrafo com redação determinada pela Lei 6969-98.)

Artigo 52 – Causas excedentes de antijuridicidade:

  • I – Elevado grau alcoólico;
  • II – Ambiente favorável;
  • III – Bestialidade absoluta do ser.

Artigo 53 – Considera-se induzimento a erro essencial o fato de, para satisfazer interesses escusos, induzir o amigo a agarrar alguma dessas criaturas.

  • Parágrafo 1.º – O agente passivo está isento de culpa ou dolo.
  • Parágrafo 2.º – O agente ativo perderá o título honorífico de “cafajeste”, sendo excluído das disposições desta lei.


Título VI – Das disposições finais

Artigo 54 – Mulher é o melhor ser do universo. Nós não conseguiríamos viver sem elas – afinal de contas, quem iria lavar, passar, cozinhar e costurar para a gente?
Artigo 55 – Não se revogam disposições em contrário. Assim, diminui-se a concorrência.
Artigo 56 – Este código entra em vigor toda vez que um cafajeste começa a encher a cara, e sua vigência vai até ele morgar.
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